Um conto erótico de Ramon
Categoria: Heterossexual
Assuntos: festa na empresa, Heterossexual, sem repetição, Traição
Eu sempre achei e ainda acho ELAINE uma mulher bonita, elegante, sempre cheirosa e simpática com todos. Com ela tive uma das loucas aventuras na vida (mais loucura dela do que minha).
Trabalhamos juntos há mais dez anos, na mesma empresa, em setores diferentes, e nossas conversas são em encontros pelos corredores, numa reunião geral, quando muito e mais demoradamente na copa da empresa, onde se toma um bom café e se faz um lanche “no intervalo”, ou seja, zero intimidade.
Ela tem dois filhos e está longe de ser uma “gata” estupenda: seu rosto é agradável (agradabilíssimo), seus peitos médios para grandes ficam bonitos sob as blusas e vestidos, mas se vê que é “retinha” (sem muita cintura, como se diz), não tem bunda de destaque, as pernas não são grossas… estou detalhando apenas para dizer que não se trata de mulher com corpo fenomenal, que fecha numa praia, que é cobiçada logo ao chegar numa academia, nada disso, uma mulher normal, sem corpo estupendo, porém com um encanto e um charme que chama a atenção de todos.
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Aconteceu algo inesperado numa festa de final de ano da empresa, isso em 2017 ou 2018, não tenho certeza mesmo.
Sempre que nos encontramos falamos sobre algo da empresa, uma notícia da política brasileira, um acontecimento na cidade, uma possibilidade de viagem, tudo sempre na esfera da educação e da simpatia mútua; no entanto, nessa confraternização da empresa, ELAINE bebeu um pouco além do devido… ainda bem.
Sempre tive por regra beber pouco em festa da empresa e circular muito, não foi diferente dessa vez. Fui sem carro por causa da lei seca e seria apenas mais uma confra se ELAINE não tivesse me “segurado” para conversar quando passei por ela. Vi que ela estava bem animada, ela própria confessou que tinha bebido um pouco mais por conta de “muitas broncas daquela semana” e que tudo estava sob controle. Eu ri, conversei mais do que queria com ela, ELAINE puxava assunto quando eu fazia menção de sair e, confesso, fiquei rindo dela e consegui escapar, para continuar minha circulação pela festa, que começava cedo, por volta das 20h e normalmente ia até meia-noite, depois era cada um por si.
Eu já estava procurando uma mesa para sentar e ficar conversando quando ELAINE vem atrás de mim e pergunta se eu estava com raiva dela.
– Não, queridíssima, apenas fui fazer o “social” com a turma do trabalho, mas estou a sua disposição agora
– Ah, já estava pensando que você estava me escanteando
– Jamais faria isso, enfatizei (e foi quando liguei o alerta para safadeza no ar)
Verdade é que sentamos na mesa em que ela estava e ficamos conversando com outros três colegas de trabalho que estavam lá. Pois bem, ELAINE sempre querendo falar mais comigo, terminou dizendo que tinha vindo de carro e estava com medo de voltar dirigindo, por conta da bebida (ela estava alegre, longe de estar bêbada, inclusive quem a visse não diria que tinha bebido, mas isso para a lei seca não vale). Do bar onde a gente estava para a casa dela normalmente não tinha blitz e eu me dispus a dirigir o carro dela, para depois pegar um táxi para a minha (que não era longe). Já existia o aplicativo de carro mas eu não o usava ainda. Claro que minha oferta foi cheia de segundas intenções e praticamente parei de beber depois disso.
Sei é que às onze da noite ELAINE me disse que queria ir embora e eu concordei na hora; por cautela (verdadeira) e para dar o toque de “safadeza”, eu disse que era melhor a gente não sair junto da festa, nem se despedir dos outros. Fui na frente, saí de fininho e fiquei aguardando ELAINE em outro bar que ficava a uns 200 metros de onde era a festa da nossa empresa. Não esperei muito e ELAINE passou de carro e eu assumi a direção e fomos em direção para a casa dela.
Fui bem devagar e já estava querendo puxar um assunto mais picante quando ELAINE se antecipa:
– Ah, ah, ah, saimos como dois amantes, escondidos e fugidos
– É mesmo, planos mirabolantes para fugir das fofocas alheias, respondi
– Exatamente isso, como se a gente tivesse de dar satisfação do que a gente faz, não é?
– A vida é assim mesmo, fofoca não quer saber de verdade
– Por isso que é melhor fazer, aproveitar, já que a pessoa sofre fazendo ou não
– Dependendo do que seja, é verdade
Eu estava imaginando um jeito de entrar mais forte, ia dirigindo bem devagar, ainda mais ligado para ver se tinha blitz da lei seca ou não, quando ELAINE é direta:
– Ninguém da empresa tem direito de falar se eu e você saimos para transar ou não, a vida é nossa
– Concordo… por sinal, grande exemplo você acabou de dizer (a chance que eu queria)
– RAMON, não vou esconder, estou molhada de tesão hoje e estou a fim de fazer uma loucura (quando ela disse isso meu pau ficou duro)
– ELAINE… (eu ia falar mas ela me interrompeu)
– Vou ser direta: não tenho tempo para a gente ir para um motel, hoje decidi que queria transar com você e estou a fim de uma loucura. É hoje ou nunca, topa?
Encostei o carro e disse que é claro que eu queria, mas perguntei como seria se não fosse num motel, que era mais seguro e não atrasaria muito.
– Não vai dar tempo, vai ser na loucura. Quer ou não?, falou ELAINE
– Claro que quero (e estava pensando onde a gente treparia)
– Vamos, tem um local antes de chegar na minha casa
Trocamos um beijo, já meti a mão nos peitos e enquanto eu ia dirigindo para onde ela me disse, a louca tira a calcinha e me dá para cheirar. Paramos em uma rua até movimentada em que há dois ou três prédios residenciais com comércio no térreo, com vagas para estacionamento; por conta das árvores, à noite um carro estacionado não chama a atenção e fica difícil ver quem está dentro. O perigo de ser flagrado ou assaltado existe, até porque depois soube que é um local muito usado por garotas de programas e trans para “rapidinhas ou boquetes” com os clientes. Como era antes da meia-noite, a rua não estava tão deserta, mas paramos ali mesmo e não perdemos tempo.
– Eu estou molhada demais, falou ELIANE já pegando minha mão e botando naquela xoxota raspadinha
– Quero chupar essa buceta
– Estou suada, não me sinto à vontade
– Não quero saber, tenho de beber esse seu líquido
Bem depressa, ela botou um peito de cada vez para fora, lindos!, para eu chupar, e levantou o vestido. Foi o maior contorcionismo para eu meter a língua naquela xoxota – sim, o cheiro estava meio forte mas a tesão era maior – e lambi como pude a buceta já encharcada dela. ELAINE apertava meu cabelo, me dava tapas. Na maior confusão do mundo, ela puxou o banco para trás, abaixou o encosto, eu pulei para o banco do passageiro e ela montou em mim. Meu pau entrou como ferro quente na manteiga; na verdade, a buceta dela é que estava quente e ELAINE gozou rapidamente, tanto que ela continuou quicando mesmo após gozar. Numa situação normal, eu esperaria para ela gozar de novo, naquela oportunidade porém era tudo nervoso e gozei muita porra dentro dela. ELAINE ficou quicando e se esfregando um pouco mais, não conseguindo gozar de novo porque a minha porra estava escorrendo em cima de mim e ELAINE tomou ciência de como e onde a gente estava. Ela pegou uma caixa de lenços de papel, fizemos uma limpeza do jeito que deu, ela assumiu a direção e saimos do local em menos de dez minutos depois da chegada. Fui uma rapidinha mesmo. ELAINE movimentou o carro, parou em outra rua e trocamos uns beijos bem apaixonados.
– Você é linda, estou realizando um sonho impossível para mim, hoje é o dia mais feliz da minha vida, disse quase que pré-apaixonado
– Foi loucura demais, RAMON. Muita mesmo, mas adorei
– Tem certeza que não quer ir para um motel?
– Não, não, hoje não, falou ela e me beijou
Desci em um posto de gasolina perto da casa dela e lá peguei o táxi para ir para casa. Bati uma punheta monstra para dormir naquela noite e contei os minutos para chegar segunda-feira no trabalho.
Segunda-feira chegou, terça, quarta, a semana toda e nenhum contato com ELAINE… apenas trocamos cumprimentos formais e nenhuma conversa durante uns 15 dias. Eu me acabei, tinha ficado louco por aquela mulher, queria ter um relacionamento com ela, tinha adorado a rapidinha, o cheiro dela ainda estava na minha memória. Mas nada mais aconteceu até hoje.
Sim, algum tempo depois enfim eu e ELAINE conversamos sobre o ocorrido. Ela me explicou que nunca tinha traído o marido (nem os namorados quando solteira) e que estava transtornada naquele semana porque estava desconfiando da traição do marido, que há muito não a procurava e ela decidiu que iria resolver o problema “da seca” sem o marido. ELAINE me disse que tinha adorado, que a bebida tinha dado coragem a ela e que me “escolheu” porque uma colega do trabalho (com quem eu saí várias vezes) tinha falado sobre mim e sobre como faço questão do sigilo. Ela ainda disse que, se fosse para fazer de novo. seria comigo e de uma maneira muito mais tranquila e mais demorada, no entanto disse que sofreu muito por ter traído, não condizia com o caráter dela, tinha sido um grave erro dela (apesar de ter adorado) e que o custo pós-traição era muito forte para ela suportar.
Eu entendi tudo o que ela disse, aceitei sofrendo e apenas a elogiei, tanto pela noite, quanto pela atitude. E fiquei ainda mais fã dela, mesmo tendo perdido as esperanças de transar com ela de novo.
Nossas vidas continuaram como antes, os encontros eventuais pelos corredors sem alterações, não houve comentários nem brincadeiras na empresa (ninguém viu nossa fugidinha do bar) e eu e ELAINE continuamos a ir para as festas e confras da empresas normalmente. Confesso que todo final de ano eu me lembro daquela noite maravilhosa.
Escrevi isso porque este ano, a nossa confra vai ser no dia 20 de dezembro, a próxima sexta-feira, e ELAINE me disse que tinha vendido o carro, o marido tinha viajado no carro da casa e perguntou:
– RAMON, você pode me dar uma carona depois da festa? Ah, não, deixa, você não vai de carro também porque vai beber, que besteira eu falei
– Nada disso. Não estou nem a fim de beber, pode contar com a minha carona.
Será que ouvi direito? Pelo sim, pelo não, assim que cheguei em casa, abri uma caixinha que guardo com muito carinho e cheirei o objeto que fica lá dentro: a calcinha que ELAINE me deu naquela noite.