Certamente você conhece muito bem algumas unidades de medida, como milímetros, centímetros, metros, gramas, quilogramas, segundos, minutos, e por aí vai.
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Mas você sabia que em alguns lugares do mundo, essas unidades de medida podem ser bem diferentes?
Apesar de muitos países usarem o mesmo sistema de medidas, existem outros que têm suas próprias maneiras peculiares de quantificar distintas grandezas. Continue lendo e confira algumas a seguir.
4 unidades de medida estranhas ao redor do mundo
1. Poronkusema
Na Finlândia, os Sami, um grupo indígena, usam uma medida interessante chamada poronkusema. Eles observaram que as renas param para fazer xixi enquanto caminham.
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Então, definiram o poronkusema como a distância que uma rena anda antes de parar para urinar, o que é cerca de 7,5 quilômetros.
Graças a esta unidade de medida peculiar, os pastores conseguem localizar e identificar os enormes rebanhos que migram pela terra e também são guiados por uma rena.
2. Bananas
As bananas são muito populares em todo o mundo, com cerca de 100 bilhões consumidas a cada ano. Mas você sabia que essas frutas também têm um pouquinho de radiação?
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Isso acontece por causa do potássio presente nelas, especialmente devido a um tipo chamado potássio-40, que é radioativo. Não se preocupe muito, pois a quantidade é bem pequena – apenas 0,01%.
Os cientistas que estudam radiação perceberam que era interessante comparar a quantidade de radiação que recebemos comendo bananas para entender o quanto estamos expostos.
Para isso, eles utilizam uma unidade de medida padrão chamada sievert ou simplesmente… bananas.
Por exemplo, uma radiografia dentária é equivalente a comer 50 bananas em termos de radiação.
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Já uma tomografia computadorizada do peito seria como comer o equivalente a 70 mil bananas!
Se alguém morresse devido à exposição extrema à radiação, seria como se tivesse comido 100 milhões de bananas, ou seja, 700 bananas por dia durante toda a vida.
3. Micromort
Micromort é uma maneira de medir o quanto uma atividade pode ser perigosa em termos de chances de morte.
Desse modo, um micromort é igual a uma chance em um milhão de morrer. Foi criado por um professor da Universidade de Stanford para ajudar os médicos a explicarem os riscos de diferentes tratamentos médicos.
Por exemplo, o risco de morrer durante uma cirurgia de emergência com anestesia geral é de 1 em 100 mil, o que equivale a 10 micromortes.
Isso é o mesmo risco de praticar paraquedismo ou andar de moto por longas distâncias. Para comparar, uma chance de 1 em um milhão seria como lançar uma moeda 20 vezes e sempre sair cara.
4. Jiffy
Aparentemente, os cientistas gostam de criar nomes interessantes para unidades de medida de tempo.
Um desses é o “jiffy”, que foi originalmente definido como o tempo que a luz leva para percorrer 1 centímetro no vácuo, o que é muito rápido, apenas 33,3 picossegundos (uma fração muito pequena de segundo).
Os cientistas da computação também usam o termo “jiffy”, mas de uma forma diferente. Para eles, um “jiffy” é o tempo entre cada “tique” do relógio interno de um computador.
Isso varia de acordo com o computador, mas em média é cerca de 10 milissegundos (o que o Google usa para converter um “jiffy” em segundos).
Já os engenheiros elétricos têm outra definição para essa curiosa unidade de medida. Basicamente, seria o tempo que leva para uma corrente de energia alternada (CA) completar um ciclo.
Nos Estados Unidos, a corrente CA muda de direção 60 vezes por segundo, então um “jiffy” é aproximadamente igual a 0,0167 segundos.
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