Você já se perguntou qual seria a remuneração dos empreendedores, sejam eles sócios ou donos de um negócio? É comum acreditar que eles não tenham um salário, mas sim o pró-labore. Mas qual seria a diferença entre os dois?
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Mesmo que a divisão pareça confusa, a explicação para o fim desses dois termos é relativamente simples.
Assim, de modo que seja possível descomplicar a teoria, confira abaixo qual a verdadeira diferença entre pró-labore e salário, e como definir corretamente o valor de cada um.
Qual é a real diferença entre pró-labore e salário?
É comum que muitas pessoas acreditem que os donos de seus próprios negócios não recebam um salário. De certa forma, essa afirmação está correta, mas isso não quer dizer que esses indivíduos não ganhem nada.
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Nesse sentido, o pró-labore funciona como a remuneração dos sócios e dos donos do negócio. O termo vem do latim, e significa “pelo trabalho”.
Desse modo, esse é o valor que os sócios ou o dono têm direito pela atuação dentro da empresa. Mas qual seria a diferença entre o pró-labore e o salário?
Pró-labore x Salário
A principal diferença entre o pró-labore e o salário é que, enquanto o primeiro é destinado aos sócios e donos de uma empresa, o segundo vale para profissionais contratados para exercer certas funções.
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Por sua vez, enquanto o salário é fixo, baseado em leis trabalhistas e piso salarial, o pró-labore é variável, dependendo do acordo entre as partes.
O pró-labore também não inclui benefícios trabalhistas, o que faz com que uma porcentagem extra incida para custear tais bonificações. Já no salário, os benefícios são obrigatórios, previstos em lei.
Um salário é pago a partir da assinatura da carteira de trabalho ou do contrato entre o colaborador e a empresa. Por sua vez, o pró-labore é pago por emissões de nota fiscal da empresa.
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Questões do pró-labore
Um empreendedor normalmente atua em diferentes frentes de um negócio. Seja ele um sócio ou o dono, é comum que não tenha um salário fixo, e foi disso que surgiu o pró-labore, uma remuneração pelo tempo e esforço de tais cargos.
No geral, não existe um valor mínimo ou máximo para definir o pró-labore. Contudo, para chegar em uma quantia ideal, basta se perguntar quanto um funcionário que realiza tais tarefas merece receber.
Muitos empreendedores costumam tomar como base a tabela do INSS, que decide o teto mínimo e o máximo para arrecadação. Além disso, existem ainda os impostos que incidem sobre o valor, que podem ser altos, a depender do regime tributário da empresa.
Uma boa opção é definir um valor fixo, com base no mercado de trabalho, que possa ser pago todos os meses. Para isso, é preciso fazer uma pesquisa a respeito da média de salário da área e colocar mais 20%, de forma que seja possível custear os benefícios não pagos.
Outra forma envolve definir a quantia por porcentagem. Nesse sentido, por exemplo, 10% do lucro líquido da empresa podem ser destinados ao pagamento dos donos e dos sócios.
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