Você já imaginou poder sair mais cedo do trabalho na sexta-feira e aproveitar mais o seu fim de semana? Essa é a proposta do Short Friday, uma tendência que vem ganhando cada vez mais adeptos no mundo corporativo.
O Short Friday consiste em reduzir o expediente na sexta-feira, liberando os funcionários após o almoço, às 15h ou 16h, por exemplo. O objetivo é oferecer mais flexibilidade e qualidade de vida aos trabalhadores, que podem usar esse tempo extra para descansar, se divertir, cuidar da saúde, estudar, resolver pendências pessoais ou qualquer outra atividade que lhes traga bem-estar.
Mas o Short Friday não é apenas um benefício para os funcionários. As empresas que adotaram essa prática também relatam resultados positivos, como aumento da produtividade, da motivação, da criatividade, da satisfação e da retenção de talentos.
Short day é permitido pela lei trabalhista?
A legislação trabalhista estabelece que os trabalhadores devem cumprir uma jornada de trabalho de 44 horas semanais, podendo ser distribuídas em até seis dias da semana.
No caso do Short Friday, geralmente a redução do expediente na sexta-feira é concedida de forma espontânea pelo empregador, portanto na maioria das vezes essas horas não precisam ser compensadas.
No entanto, regras internas ou acordos de compensação também podem se aplicar a esses casos, e é importante entender como os sindicatos ou as convenções coletivas se posicionam sobre esse tipo de benefício no seu setor.
Ele funciona para todo tipo de empresa?
O Short Friday é uma tendência que vem sendo adotada por empresas de diversos portes, segmentos e países, e tem alcançado bons resultados em termos de desempenho, clima organizacional e reputação.
No Brasil, algumas empresas que já aderiram ao Short Friday são: Aspen Pharma, Bayer, Takeda, L’Oréal, Livelo, Syngenta, Henkel e Mondelez.
Essas empresas afirmam que o Short Friday contribui para aumentar a felicidade, a confiança, a lealdade e o engajamento dos funcionários, além de estimular a inovação, a colaboração e a eficiência.
Segundo uma pesquisa da revista Você S/A, a cultura de valorização dos colaboradores fez da Bayer uma das 45 empresas mais adequadas para construir carreira em 2018.
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