Ao que tudo indica, o nome de Donald Trump não vai sair das manchetes em 2024 — seja pelas eleições presidenciais dos EUA ou pelos problemas do ex-presidente norte-americano com a justiça.
Nesta sexta-feira (5), a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, pediu a um juiz que banisse Trump do setor imobiliário do estado para sempre, o proibisse de atuar como executivo ou diretor de uma empresa de Nova York e que fosse multado em US$ 370 milhões.
O pedido acontece semanas após a conclusão do depoimento no caso de fraude civil na Suprema Corte de Manhattan.
O que a procuradora alega
James acusa o ex-presidente, os dois filhos e a Organização Trump de um amplo esquema para distorcer os verdadeiros valores de vários ativos imobiliários para obter benefícios financeiros, incluindo melhores condições de empréstimo.
A procuradora alega que Trump inflou falsamente o patrimônio líquido em algo entre US$ 812 milhões e US$ 2,2 bilhões na esteira dessas avaliações falsas.
A multa que James pede inclui US$ 168 milhões em pagamentos de juros que o ex-presidente supostamente evitou por meio de fraude.
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A defesa de Trump
Trump, claro, nega as acusações e diz que elas têm motivação política. Os EUA têm eleições presidenciais marcadas para 5 de novembro e o republicano busca a indicação do partido para concorrer mais uma vez.
Nos autos desta sexta-feira, os advogados de Trump argumentam que as provas do julgamento não apoiam a conclusão de que ele pretendia fraudar credores ou outros.
Espera-se que o juiz Arthur Engoron emita sua decisão sobre o caso nas próximas semanas.
*Com informações da CNBC