Se você está desacelerando para se preparar para o recesso e o período de festas, saiba que, no mercado financeiro, 2023 ainda não está assim tão próximo do fim. A próxima semana ainda reserva um grande evento, a última Super Quarta do ano, quando os bancos centrais brasileiro e americano anunciam suas decisões de juros.
Espera-se que o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) corte a Selic em mais 0,5 ponto percentual, para 11,75% ao ano, e que o Federal Reserve, o BC dos Estados Unidos, mantenha suas taxas entre 5,25% e 5,50%.
Com esses movimentos já precificados, no que os investidores devem ficar de olho na hora de observar as comunicações das duas autoridades monetárias? E o que esperar para este ciclo de cortes da Selic no ano que vem? Até que ponto a taxa básica de juros brasileira pode cair?
Ibovespa pode subir mais e dólar pode ir a R$ 4,50, diz gestor
Para responder a essas perguntas, eu e Vinícius Pinheiro recebemos nesta semana, no podcast Touros e Ursos, Damont Carvalho, gestor de fundos macro da gestora Principal Claritas, que tem R$ 8 bilhões sob gestão.
Com 28 anos de mercado financeiro e 11 de Claritas, Carvalho está otimista com o mercado brasileiro para o ano que vem e falou não apenas sobre as suas expectativas para a Selic, como também para a bolsa e o câmbio.
Ele acredita que o Ibovespa ainda pode subir mais com a continuidade do ciclo de cortes de juros, mesmo depois do estirão de mais de 12% em novembro, e diz que “não é difícil” que o dólar chegue a R$ 4,50 nos próximos meses.
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