Em caso de falta de energia. Eles proporcionam autonomia e praticidade, garantindo o funcionamento contínuo dos equipamentos e aparelhos elétricos, principalmente em regiões propensas a blecautes frequentes. Além disso, contribuem para a preservação do meio ambiente, utilizando a energia solar como fonte renovável e sustentável.
Uma vantagem adicional é que em áreas onde o custo da energia varia ao longo do dia, os consumidores podem usar a energia armazenada durante os períodos de pico, quando a energia é mais cara, o que ajuda a reduzir os custos gerais de eletricidade.
“No entanto, é importante ter em mente que condições climáticas, como ventos fortes, podem impactar a eficiência dos painéis solares. É crucial considerar os riscos e custos associados a essa opção”, afirma Cláudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil.
De acordo com o representante da EcoFlow, a administração eficaz das baterias já utilizadas apresenta uma dificuldade significativa, requerendo uma estrutura específica para a reciclagem e a eliminação apropriada. ‘A falta de alternativas acessíveis de financiamento pode representar um obstáculo para a implementação em grande escala’, observa.
Mesmo assim, os sistemas solares com baterias representam a opção menos prejudicial ao meio ambiente e as baterias são de simples instalação. A tendência é de redução nos custos nos próximos anos.
Comparação entre geradores e geração distribuída com baterias
Existem mais opções no mercado para aquisição de geradores, porém, essa alternativa pode ser dispendiosa e prejudicial ao meio ambiente, além de causar emissão de ruídos. Além disso, alguns modelos não ligam imediatamente.
Por outro lado, a geração distribuída com baterias requer espaço para instalação das placas fotovoltaicas, as quais são tipicamente colocadas em telhados. Além disso, o uso da bateria é necessário para garantir o fornecimento estável de energia. Sem o armazenamento, o usuário da geração distribuída continua dependendo da disponibilidade do sistema da distribuidora, já que a geração de energia solar não é constante devido às condições climáticas. **É importante notar que a geração distribuída não gera energia solar o tempo todo.**
No ano de 2022, o valor médio de um sistema de energia solar com baterias, destinado a consumidores residenciais ou pequenos estabelecimentos comerciais no Brasil, oscilava entre R$ 15.000 e R$ 30.000 por kW instalado, de acordo com as informações de Christian Barrios, o gerente comercial da empresa EcoFlow, especializada na oferta de sistemas de armazenamento de energia.
Houve uma redução nos preços. Nos Estados Unidos, é possível encontrar uma bateria doméstica com capacidade de 200 watts por menos de US$ 400 (R$ 2 mil). Já uma bateria capaz de armazenar até 3 mil watts custa aproximadamente US $ 5 mil (R$ 25 mil).
No que diz respeito aos geradores, é frequente encontrar alternativas para arrendamento, com um aluguer próximo de R$ 2.000 por aproximadamente cinco horas.
Em relação à geração distribuída, atualmente no Brasil, o valor para a instalação de 1 quilowatt-hora (kWh) está na faixa de R$ 4.000. O consumo médio de uma família brasileira é de 6 kW, por isso o custo médio de um sistema que atenda a quatro pessoas é de aproximadamente R$ 24.000 para a instalação. Além desse custo, há ainda a necessidade de instalar o armazenamento.
É fundamental destacar que essa alternativa só é eficaz para prevenir interrupções no fornecimento de eletricidade quando combinada com a capacidade de armazenamento de energia. Uma possível solução é a utilização de uma bateria convencional, que possibilita o armazenamento da energia gerada durante os períodos de sol para ser utilizada posteriormente.
De acordo com Ângela Gomes, diretora da consultoria PSR, as próprias empresas distribuidoras de energia podem empregar essas alternativas em locais onde a disponibilidade de energia é imprescindível, como escolas e hospitais.
Opções para reduzir a dependência das distribuidoras de energia
Diversas alternativas são utilizadas pelos consumidores para diminuir a dependência do suprimento das distribuidoras de energia. Uma das opções mais populares é o uso de geradores, que podem funcionar com óleo diesel, gasolina ou gás natural. Essa solução é amplamente adotada em locais como hospitais e comércios, como forma emergencial quando o fornecimento pela distribuidora falha.
Outra alternativa em crescimento é a instalação de sistemas de geração distribuída com baterias. Nesse modelo, os consumidores são capazes de gerar sua própria energia elétrica, com sistemas que podem alcançar até 5 megawatts (MW). A tecnologia mais comum e acessível para isso é a geração solar fotovoltaica. Essa opção tem se tornado popular devido à sua eficiência e sustentabilidade.
O panorama provocou dificuldades no padrão de vida, dificultando o funcionamento de aparelhos essenciais, como refrigeradores e elevadores. Além disso, resultam em perdas financeiras, uma vez que dispositivos elétricos podem ser danificados por oscilações de energia e muitos negócios dependem da eletricidade para operar.
A tendência é que episódios climáticos extremos se tornem ainda mais comuns, o que terá implicações significativas para o sistema elétrico. Especialistas indicam que as redes das empresas distribuidoras estão mais suscetíveis, devido à sua extensa abrangência geográfica.
Para impedir a possibilidade de ser afetado por eventualidades no fornecimento de energia, existem duas opções principais disponíveis para os consumidores no Brasil hoje: a utilização de geradores ou a instalação de sistemas de energia solar fotovoltaica, no formato de geração distribuída, com baterias.
Episódios recentes de cortes no abastecimento de energia devido a condições climáticas deixaram um grande número de pessoas sem eletricidade por vários dias, em algumas situações ultrapassando cinco dias, em metrópoles do país, como São Paulo.
Fonte: EPBR
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